O Dízimo pode ter muitos significados de acordo com a inspiração de cada um: gesto de amor ou de agradecimento, expressão de fé ou de solidariedade, retribuição aos dons, manifestação de responsabilidade, dentre inúmeras outras expressões que, no entanto, podem ser resumidas numa única definição: AMOR.
O Dízimo não é troca de favor ou cumprimento de um dever. É, sobretudo, o desejo de entrar em comunhão com Deus, participar de Seu plano de salvação e estar em “comum união” com a casa de Deus. O Dízimo é uma fonte de graças, mas, é possível entendê-lo assim apenas quando se faz a experiência com Deus. Sim, porque contribuir com o Dízimo é uma atitude de amor que brota no coração de quem sabe ser grato a Deus. Quem vive a generosidade sem medo de partilhar está aberto também para acolher os benefícios concedidos pelo Pai.
Além disso, ao contribuir com o Dízimo o cristão participa da grande missão da Igreja: a evangelização! Quem oferta o Dízimo com consciência e fé torna-se evangelizador mesmo que não possa ou não saiba como anunciar a Palavra de Deus e, mais do que isso, testemunha com a própria vida o amor a Deus e aos irmãos, por meio da Igreja.
Enquanto Igreja, formamos um só corpo cuja cabeça é o próprio Cristo. E, como tal, temos todos a corresponsabilidade por tudo o que diz respeito à nossa comunidade, inclusive, contribuir para que seus trabalhos sejam realizados. Nesse sentido, o Dízimo é direcionado em três dimensões:
Dimensão Social: Investimento em obras de caridade e ajuda aos mais necessitados, por meio da promoção humana;
Dimensão Missionária: Investimento nas diversas pastorais, equipes e movimentos da comunidade, por meio do apoio e incentivo às suas ações evangelizadoras;
Dimensão Religiosa: Manutenção de todos os gastos da comunidade: folhetos litúrgicos, velas, salários de funcionários, despesas com água e luz, materiais de limpeza, dentre outros.
Contudo, os maiores beneficiados pelo ato de dar o Dízimo são os próprios dizimistas, que podem experimentar em suas vidas a poderosa ação de Deus, afinal, quando nos permitimos ser conduzidos pelo Senhor “Ele nos conduz pelo caminho da eternidade” (Sl 138,24).
Está na hora! Este é o tempo propício para nos tornarmos dizimistas - caso ainda não o sejamos; para retomarmos a contribuição - caso tenhamos deixado de contribuir; ou de renovar a nossa decisão de continuar contribuindo fielmente com o Dízimo.
Não podemos esquecer que da mesma forma que “A semente brota e cresce, sem que ninguém o perceba” (Mar 4, 27), os frutos que semeamos por meio do nosso Dízimo podem até não serem aparentes, mas certamente multiplicam na vida da nossa Igreja e rendem uma abundante colheita de conversões, dons e novas sementes para a Igreja e para nossas próprias vidas.
Renata M. B. Torres
Equipe do Site
Fonte: Materiais cedidos pela Pastoral do Dízimo
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