No ano de 1247, uma jovem enciumada, orientada por uma feiticeira, foi até a igreja e roubou uma hóstia consagrada para fazer um feitiço de amor para seu marido. Escondeu a hóstia num lenço de linho que, imediatamente, ficou manchado de sangue. A jovem correu até sua casa e percebeu que o sangue saia da hóstia. Atordoada, escondeu a hóstia envolvida no lenço em um móvel de sua casa. Contudo, à noite, um facho de luz saiu do móvel e iluminou toda a casa como se fosse dia, obrigando a jovem a contar a seu marido o que tinha feito. No dia seguinte, contaram o ocorrido ao pároco que, juntamente com uma procissão de fiéis, acompanhou o regresso da hóstia até a igreja, onde sangrou durante três dias e depois fora depositada num relicário feito de cera de abelhas.
No ano de 1340, verificou-se que o relicário de cera havia se espedaçado e outro de cristal havia tomado o seu lugar. Em diversas ocasiões, ao longo dos séculos, a hóstia espirrou sangue e nela apareceu a imagem de Jesus Cristo.
Todos os anos, desde o milagre, no segundo domingo de abril, a relíquia sai em procissão da antiga casa do casal até a igreja de Santo Estevão. Em 1684 a casa do casal foi transformada em capela.
Fonte: http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/port_mir.htm Leia mais em: http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/portuguese_pdf/PORTU-santarem1.pdf
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