A Sexta-feira Santa
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Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É um dia de silêncio, jejum e oração e de profundo respeito diante da morte do Senhor. A Igreja aconselha a guardar este dia santo, no sentido de não trabalhar, se divertir ou realizar outras atividades que possam levar o cristão a esquecer-se da morte do Senhor. O jejum de carne vermelha neste dia é uma orientação da Igreja que visa propiciar aos cristãos um gesto de conversão, renúncia e domínio de si. O jejum é uma tradição que surgiu na Idade Antiga e se consolidou na Idade Média. A carne vermelha sempre esteve presente no cardápio da humanidade, mas o mesmo não acontecia com o peixe. Ainda nos dias atuais, embora os nutricionistas insistam no valor nutritivo do peixe, a preferência no cardápio continua sendo carne vermelha e é por isso que as pessoas abstem-se de comê-la. O jejum fortalece o espírito e a vontade para que as paixões desordenadas não dominem a vida e a conduta do ser humano. Nesse sentido, cada cristão deveria refletir se, ao abster-se de carne vermelha, convém substituí-la por outros pratos com bacalhau, torta capixaba, moquecas ou outras delícias feitas com mariscos ou frutos-do-mar. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Esta cerimônia consta de três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Santa Cruz e Comunhão Eucarística. Vale lembrar que os cristãos não adoram a cruz como um objeto de madeira, mas sim, o Cristo pregado na cruz. Após este momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo. Renata Maria Bourguignon Torres Equipe do Site
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